quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pela primeira vez vou eu mesmo escrever algo. Eu sempre costumo dizer que não sou a pessoa mais indicada pra falar de mim, e mantenho essa opinião, mas algo me passou pela cabeça e me deu uma vontade de tentar pelo menos, e não vejo outra forma de fazer isso se não me desfazendo de visões alheias sobre a pessoa que sou e tentando expor uma visão quase só minha.

Corro o risco de nas linhas seguintes soar meio cartesiano, e não vou mentir que parte da motivação do presente texto vem das suas idéias, e assim proponho algumas perguntas básicas sobre quem eu sou. O que eu sou? O que eu fiz até agora? E quais são meus objetivos?

A primeira aos olhares breves parece ser bem difícil, mas refletindo mesmo sobre ela eu acho que posso dizer eu sou um ser, e um ser que pensa constantemente no que faz, mas não subjugo tudo que me circula a minha faculdade de pensar, eu também sinto, e nesse estranho hibrido de racionalista e empirista eu me defino.

A segunda é algo meio saudosista, para saber o que fiz até agora eu olho para o passado e vejo todas as etapas do meu eu, desde aquela ”criança serelepe” até ao meu eu atual individuo quase adulto (ênfase no quase) e com um certo senso crítico e respondo eu sempre tentei fazer o que me pareceu o mais adequado fazer. E nessa busca houve várias desistências, vários erros, várias desculpas, vários “tudos” que o que posso dizer que fiz até agora foi simplesmente viver.

E por fim quais são meus objetivos? Essa sim é meu entrave, eu não sei bem se tenho motivos, tenho os básicos de querer concluir o curso que estou fazendo, tentar construir uma carreira, criar músicas e seguir com minhas bandas (seja como hobbie ou algo sério mesmo) cantando. Mas esses são tão físicos que não sei se podem ser citados como objetivos. Acho que não tenho bem objetivos, sou muito instintivo, tento não decidir nada além dos meus próximos dez minutos, por que sei que não vou cumprir meus planos, sou imediatista, isso é fato.

Talvez tenha confundido mais do que explicado, mas pelo menos escrevi o que achei que devia escrever, com certeza é muito pouco para me definir, mas afinal qual quem sou eu não é pouco para definir alguém? É só mais uma formalidade, um cartão de visita, que aposto que nem metade dos meus contatos vai parar para ler, mas pelo menos meu ego está satisfeito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário